As lâmpadas fluorescentes ao contrário das lâmpadas de filamento, são de grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do que calor.
As aplicações de lâmpadas fluorescentes vão desde o uso doméstico, passando pelo industrial, chegando ao uso laboratorial. Além de serem de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas incandescentes, as fluorescentes chegam a ter vida útil acima de dez mil horas de uso, chegando normalmente à marca de vinte mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil horas das incandescentes. E também geram uma econômia de 80% (lâmpada de 15W fluorescente comparada a uma lâmpada incandescente de 60W).
Contudo estas lâmpadas são as piores para iluminarem, isto é, de acordo com a figura seguinte verificamos que o seu espectro não é suave, tem um comportamento com alguns picos de intensidade em alguns comprimentos de onda, com isso iremos concluir que um objecto iluminado por esta fonte irá reflectir algumas qualidades de cor alteradas, o que afecta algumas actividades profissionais.
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O olho é o nosso sensor físico de luz.
No olho, a luz atravessa a córnea, o humor aquoso e o cristalino e se dirige para a retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada na retina também é invertida. O nervo óptico transmite o impulso nervoso provocado pelos raios luminosos ao cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objectos nas posições em que realmente se encontram. O nosso cérebro reúne em uma só imagem os impulsos nervosos provenientes dos dois olhos. A capacidade do aparelho visual humano para perceber os relevos deve-se ao fato de serem diferentes as imagens que cada olho envia ao cérebro.
Somente com um dos olhos, temos noção de apenas duas dimensões dos objectos: largura e altura. Com os dois olhos, passamos a ter noção da terceira dimensão, a profundidade.
No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objectos que nos rodeiam.
As principais partes do olho humano são:
*A córnea , a parte da frente do olho, onde vemos o branco do olho e a íris. A córnea normal é transparente e esférica.
*O cristalino, é uma lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada por movimentos de um anel de músculos, os músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objectos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objecto.
A convergência correcta do cristalino faz com que a imagem de um objecto, formada na retina, fique nítida e bem definida. Se for maior ou menor que a necessária, a imagem fica desfocada, como se costuma dizer.
*A íris, é aquela parte circular que dá a cor do olho. É opaca mas tem uma abertura central, a pupila, por onde entra a luz. O diâmetro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente: no claro ela é estreita e no escuro se dilata. Seu diâmetro pode passar de 2 mm a 8 mm, aproximadamente.
*A retina, é nela que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células sensíveis à luz, os cones e os bastonetes. Essas células transformam a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo óptico. Normalmente, as imagens dos objectos que olhamos directamente formam-se na região a retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica em cones, são as células mais sensíveis à visão das cores, o resto da retina é menos sensível às cores mas mais sensível à baixa intensidade de luz.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_humano
http://omnis.if.ufrj.br/~coelho/DI/olho.html
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