Os raios luminosos atravessam a córnea, o cristalino, o humor aquoso e o humor vítreo e atingem a retina. O mecanismo da visão pode ser melhor entendido, se compararmos o globo ocular a uma câmara fotográfica: o cristalino seria a objetiva; a Íris, o diafragma, e a retina seria a placa ou película. Desta maneira os raios luminosos, ao penetrarem na córnea e no humor aquoso, passando pela pupila, chegam ao cristalino, que leva a imagem mais para trás ou para frente, permitindo que ela se projecte sobre a retina.
Na máquina fotográfica, o meio transparente é a lente e a superfície sensível à luz, o película. No olho, a luz atravessa a córnea, o humor aquoso, o cristalino e o humor vítreo e dirige-se para a retina, que funciona como a película fotográfica, a imagem formada na retina também é invertida, como na máquina fotográfica.
O nervo óptico conduz os impulsos nervosos para o centro da visão, no cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objectos nas posições em que realmente se encontram.
A retina é parte responsável por receber e processar toda a informação(luz), constituída pelo nervo óptico, fóvea, vasos sanguíneos e foto-receptores, tem um diâmetro de 42mm, 0,5mm de espessura e ocupa 72% da área interna do olho.
É composta por 3 camadas de células nervosas(cones e bastonetes) e 2 camadas de ligações(sinapses). Os cones processão a informação a cores e os bartonetes a informação monocromática que é de menor sensibilidade.
A fóvea, é uma parte do olho humano onde se localizam os cones. Está localizada no eixo ótico. Neste local é onde se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande precisão (nitidez). É a região da retina mais dedicada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os foto-receptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual, ou seja para ver melhor teremos de olhar para os objectos mesmo de frente.
A visão fotópica é a designação dada à sensibilidade do olho em condições de intensidade luminosa que permitam a distinção das cores. Na generalidade dos casos a visão fotópica corresponde à visão diurna, reservando-se a designação de visão escotópica para a visão nocturna. No olho humano a visão fotópica faz-se principalmente pela activação dos cones que se encontram na retina.
A visão escotópica é a visão produzida pelo olho em condições de baixa luminosidade.
No olho humano os cones não funcionam em condições de baixa luminosidade, o que determina que a visão escotópica seja produzida exclusivamente pelos bastonetes, o que impossibilita a percepção das cores.
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