quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Aula 19 - Espaço de cor XYZ.

Com a necessidade de todas as cores visíveis terem componentes positivos foi criado o Espaço de cor XYZ. Contudo o branco continua a ter componentes iguais, a luminosidade é o valor da primária Y.

Conversão RGB-XYZ
Matriz de transformação
X=0,49r+0,31g+0,20b
Y=0,18r+0,81g+0,01b
Z=0r+0,01g+0,99b

Exemplos:
Cor=20r+30g+40b
X=0,49x20+0,31x30+0,20+40 = 9,8+9,3+8=27,1 X=27,1
Y=0,18x20+0,81x30+0,01x40 = 3,6+24,3+0,4 Y=28,3
Z=0x20+0,01x30+0,99x40 = 0+0,3+39,6 Z=39,9
Cor=27,1X+28,3Y+39,9Z

Cor=-0,6r+0,8g+0,8b=1ut Cor1=50ut Cor2=200ut
Cor1=-30r+40g+40b
X=0,49x-30+0,31x40+0,20x40 = -14,7+12,4+8 X=5,7
Y=0,18x-30+0,81x40+0,01x40 = -5,4+32,4+0,4 Y=27,4
Z=0x-30+0,01x40+0,99x40 = 0+0,4+39,6 Z=40
Cor1=5,7X+27,4Y+40Z

Cor2=-120r+160g+160b
X=0,49x-120+0,31x160+0,20x160 = -58,8+49,6+32 X=22,8
Y=0,18x-120+0,81x160+0,01x160 = -21,6+129,6+1,6 Y=109,6
Z=0x-120+0,01x160+0,99x160 = 0+1,6+158,4 Z=160
Cor2=22,8X+109,6Y+160Z

domingo, 12 de dezembro de 2010

Aula 18 - Equações e coordenadas tricromáticas.

Qual a equação tricromática da cor x 0,15r;0,30g em que L=50t?
x=0,15r+0,30g+0,55b=1L
x=7,5r+15g+27.5b=50L

Quais as coordenadas rg da cor y=30r+10g+50b?
y=30/90 + 10/90+ 50/90
y=0,33r;0,11g;0,56b
rg=0,33r+0,11g

Dadas as cores 0,20r;0,30g e 0,40r;0,10g, quais as coordenadas rg da soma de 20 unidades da primeira e com 50 unidades da segunda?
0,20r+0,30g+0,50b x 20uni.=4r+6g+10b
0,40r+0,10g+0,50b x 50uni.=20r+5g+25b
soma=24r+11g+35b
m=24/70 + 11/70 + 35/70
rg=0,34r+0,16g

Aula 17 - Padrões e Composições.

Padrão de Planos


Padrão de Linhas


Padrão de Pontos


Composição Formal - Translação


Composição Formal - Rotação


Composição Formal - Reflexão/Dilatação


Composição Informal - Gravidade


Composição Informal - Contraste


Composição Informal - Ritmo


Composição Informal - Centro de Interesse


Espaço - Negativo/Positivo


Espaço - Profundidade


Espaço - Volume


Composição acromática - Preto e Branco


Composição acromática - Transição tonal


Composição acromática - Cinzento claro/médio/escuro


Composição cromática - Tom único, Saturação máx./mín., Variações de luz


Composição cromática - Tom único/Dois tons, Variação de saturação, Luminosidade única


Composição cromática - Variações de tom, saturação máx. e variável


Variação de Intensidade - Composição de pontos/Formação de linhas


Variação de Intensidade - Composição de pontos/Formação de planos


Variação de Saturação - Linhas em paralelo


Variação de Saturação - Redes

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aula 15 - Lugar do espectro(2ªparte). Espaço de cor RGB.

Um espaço de cor nada mais é do que um modelo matemático usado para descrever cada cor a partir de fórmulas. É certo que ainda existem muitos outros espaços de cor além do RGB, como o CMYK , o HSB, o HSL e o CIE-Lab.
É o espaço de cor RGB é o utilizado em todos os monitores dos mais diversos tipos. Forma as suas cores a partir da adição de vermelhos, azuis e verdes em escalas de 0-255. Por exemplo, para que seu monitor crie uma cor vermelha, a placa de vídeo transfere a informação 255,0,0 para os pixels que devem ser vermelhos. Para o branco, a placa manda um sinal 255,255,255. Ao somar todas as cores primárias em seu valor máximo, o monitor atinge o branco. No outro extremo, para sintetizar o preto, o sinal recebido pelos pixels é 0,0,0.


Consultar link = http://www.cs.rit.edu/~ncs/color/a_chroma.html

O controle de cor é parte integral de diversas profissões. Designers, fotógrafos, impressores, produtores gráficos, editores de vídeo, todos se beneficiam do conhecimento sobre espaços de cor. Dependendo da aplicação desejada, é possível escolher um espaço de cor apropriado para cada saída.
Por exemplo, um cineasta que só publica seus vídeos na internet pode muito bem manter todo seu equipamento regulado em um espaço RGB, e ter certeza de que seus projetos terão cores constantes na medida do possível. Um designer gráfico ao projetar um livro impresso deve optar por trabalhar a saída em CMYK, para aumentar a qualidade da reprodução de cor na gráfica, enquanto um fotógrafo que imprime álbuns, mas também divulga suas fotos online pode preferir trabalhar em HSL ou CIE-Lab, para garantir a melhor conversão das imagens tanto para RGB quanto para CMYK.
No fim das contas, a decisão por usar um espaço de cor ou outro depende do destino a ser dado ao trabalho final

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Aula 14 - Lugar do espectro(1ªparte).

EQUAÇÃO TRICROMÁTICA DA COR C
C=50R+20G+35B
Os valores de RGB são os componentes tricromáticos da cor C.

O lugar do espectro define a fronteira tridimensional da representação das cores visiveis através da soma de três primárias(RGB).
Nessa representação são representados os atributos da cor:
O Tom
Refere-se à qualidade (nome) da cor (olho distingue 125 tons) ex: amarelo, vermelho, verde, etc...

A Luminosidade
É a quantidade de luz que atinge o olho humano dentro do mesmo tom e da mesma pureza (mais clara, mais escura);limites : preto e o branco.

A Saturação
É a proporção do tom puro predominante, refere-se à nossa percepção da diferença duma dada cor relativamente à cor branca ou cinzenta-
– Cor esbatida tem pouco saturação
– Cor espectral tem muita saturação
– Uma cor é tanto mais saturada quanto menor a quantidade de branco ou preto tiver. Uma cor está completamente saturada, quando não possui nem branco nem preto.

domingo, 21 de novembro de 2010

Aula 13 - Experiência Fundamental da Colorimetria(cont.).

C1=5A-10B+10C C2=10A+10B C3=-10C C4=5A-5C
M=3C1+2[C2-C3+4(C4+C1)]
M=3C1+2C2-4C3+8(C4+C1)=
=3C1+2C2-4C3+8C4+8C1=
=11C1+2C2-C3+8C4=
=11(5A-10AB+10C)+2(10A+10B)-4(-10C)+8(5A-5C)=
=55A-110B+110C+20A+20B-40C+40A-40C=
=(55+20+40)A(-110+20)B+(110+40-40)C=
M=115A-90B+110C

Representação do ponto M no espaço ABC.


Será que M pode ser reproduzida no sistema de cores ABC?
Não

Será que M pode ser medida no sistema de cores ABC?
Sim

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Aula 12 - Experiência Fundamental da Colorimetria.

De acordo com as aulas recentes, determinamos que baseados na Teoria Tricromática, fazendo os cálculos através das Leis de Grassman, somando as quantidades das três cores primárias, só com a Experiência Fundamental da Colorimetria, isto é, determinar Observadores médios, uma "pessoa ideal" resultante de uma estatística feita sobre observadores do espectro visível efectuado por pessoas reais.
Todo este conceito vem definir a cor através de três eixos, denominado Espaço de cor.
Exemplo de Espaço de cor RGB:

domingo, 14 de novembro de 2010

Aula 12 - Leis de Grassman(cálculo).

De acordo com a aula anterior, vamos respeitar três das quatro leis e calcular a quantidade de primárias de uma cor, para isso represento uma cor como T:
x=2A+3B+4C y=4B-5C z=-2A+6C
T=4y+x-5z=
=4(4B-5C)+(2A+3B+4C)-5(-2A+6C)=
=16B-20C+2A+3B+4C+10A-30C=
=12A+19B-46C
Conclusão: T=12A+19B-46C, cor T é constituída por 12uni. de A, 19uni. de B e -46uni de C.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Aula 11 - Teoria Tricromática.

[Cada sensação de cor resulta da soma de 3 impulsos nervorsos no cérebro, correspondentes aos 3 sinais dos 3 tipos de cones na retina.]Thomas Young

Podemos ver mais de uma centena de cores em cada ponto do nosso campo visual. E, em 1802, o inglês Thomas Young suspeitou que a retina não teria centenas de sensores diferentes em cada ponto e teorizou que existiam só 3 tipos de sensores e que eram as diferentes combinações de actividade em cada um deles que comunicavam a sensação de cor: é chamada teoria do tricromatismo. Só um século e meio depois, se descobriu que ele parecia ter razão: reconheceram-se 3 tipos de fotoreceptores - os chamados «cones» - com picos de sensibilidade em 3 zonas diferentes do espectro visível: a zona do vermelho, do verde e do azul.
http://to-campos.planetaclix.pt/visio/cor.htm

Contudo esta teoria é defendida por 4 Leis(Hermann Grassmann):

Lei 1 - Qualquer cor x é soma de 3 cores primárias A,B e C.
x=aA+bB+cC

Lei 2 - Dadas duas cores x ou y tais que x=a1A+b1B+c1C e y=a2A+b2B+c2C, posso conhecer a sua mistura.
x+y=(a1+a2)A+(b1+b2)B+(c1+c2)C

Lei 3 - Dada uma cor x=aA+bB+cC, então a cor nx=(na)A+(nb)B+(nc)C, em que n é um número.

Lei 4 - Dada uma cor x=aA+bB+cC, então a luminosidade total da cor em unidades fotométricas será Lx=a+b+c.


Todo este conhecimento permite explicar a visão a cores e produzir sistemas de análise e de reprodução, como a televisão que temos em casa, o telemóvel que usamos para comunicar à distância, etc..

domingo, 7 de novembro de 2010

Aula 10 - Olho humano e cor.

No olho humano, na superfície fotossensível(retina) existem dois tipos de células receptoras: as células cones e os bastonetes, que convertem a energia luminosa em impulsos eléctricos conduzidos ao cérebro através do nervo óptico.
A sensibilidade destas células receptoras à luz é variável. Os bastonetes são mais sensíveis à luz, sendo responsáveis pela visão em condições de baixa luminosidade, enquanto que as células cones estão mais adaptados à luminosidade da luz do dia, sendo igualmente responsáveis pela visão da cor e do contraste.
A presença de três tipos diferenciados de células cone é uma característica dos primatas, dado que os mamíferos em geral possuem apenas dois tipos destas células receptoras. Esta adaptação evolutiva possibilita a percepção de maior informação sobre cores, melhorando igualmente a percepção de contrastes.

Existem cerca de 125 milhões de bastonetes em cada olho, espalhados sobre a maior parte da retina. Sua sensibilidade à luz é 100 vezes maior do que a dos cones.
Existem cerca de 7 milhões de cones em cada olho. Eles são menos e mais espessos do que os bastonetes, reagindo à luz quatro vezes mais rápido. Há três tipos de cone, cada um deles contendo um pigmento visual diferente, que responde à luz de um comprimento de onda diferente. Um responde a ondas longas (cores vermelhas), outro a ondas médias (cores amarelas e verdes) e um terceiro a ondas curtas (cores azuis e violeta).
Perto do centro, no fundo da retina, há uma área muito sensível chamada fóvea ou mancha amarela, com cerca de 1 mm de diâmetro. Aí não existem bastonetes, e os cones são mais estreitos e estão mais juntos. Quando nós olhamos de frente para um objecto, a imagem cai sobre a fóvea, onde a visão é precolorida. O cérebro recebe mais informações da fóvea do que de todo o resto da retina. Fora da fóvea, a retina contém principalmente bastonetes, A visão que vem dessa área é menos precisa e em “preto e branco” (tons de cinza).
Cada um dos cones é especializado em comprimentos de luz curtos (S), médios (M) ou longos (L). O conjunto de sinais possíveis dos três tipos de cones define a gama de cores que conseguimos ver. O exemplo abaixo ilustra a sensibilidade relativa de cada um dos tipos de células cone para todo o espectro de luz visível de 400nm a 700 nm.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aula 9 - Mecanismos de visão.

Os raios luminosos atravessam a córnea, o cristalino, o humor aquoso e o humor vítreo e atingem a retina. O mecanismo da visão pode ser melhor entendido, se compararmos o globo ocular a uma câmara fotográfica: o cristalino seria a objetiva; a Íris, o diafragma, e a retina seria a placa ou película. Desta maneira os raios luminosos, ao penetrarem na córnea e no humor aquoso, passando pela pupila, chegam ao cristalino, que leva a imagem mais para trás ou para frente, permitindo que ela se projecte sobre a retina.
Na máquina fotográfica, o meio transparente é a lente e a superfície sensível à luz, o película. No olho, a luz atravessa a córnea, o humor aquoso, o cristalino e o humor vítreo e dirige-se para a retina, que funciona como a película fotográfica, a imagem formada na retina também é invertida, como na máquina fotográfica.
O nervo óptico conduz os impulsos nervosos para o centro da visão, no cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objectos nas posições em que realmente se encontram.

A retina é parte responsável por receber e processar toda a informação(luz), constituída pelo nervo óptico, fóvea, vasos sanguíneos e foto-receptores, tem um diâmetro de 42mm, 0,5mm de espessura e ocupa 72% da área interna do olho.
É composta por 3 camadas de células nervosas(cones e bastonetes) e 2 camadas de ligações(sinapses). Os cones processão a informação a cores e os bartonetes a informação monocromática que é de menor sensibilidade.
A fóvea, é uma parte do olho humano onde se localizam os cones. Está localizada no eixo ótico. Neste local é onde se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande precisão (nitidez). É a região da retina mais dedicada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os foto-receptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual, ou seja para ver melhor teremos de olhar para os objectos mesmo de frente.
A visão fotópica é a designação dada à sensibilidade do olho em condições de intensidade luminosa que permitam a distinção das cores. Na generalidade dos casos a visão fotópica corresponde à visão diurna, reservando-se a designação de visão escotópica para a visão nocturna. No olho humano a visão fotópica faz-se principalmente pela activação dos cones que se encontram na retina.
A visão escotópica é a visão produzida pelo olho em condições de baixa luminosidade.
No olho humano os cones não funcionam em condições de baixa luminosidade, o que determina que a visão escotópica seja produzida exclusivamente pelos bastonetes, o que impossibilita a percepção das cores.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Aula 8 - Iluminantes padrão(cont.). Visão(olho humano).

As lâmpadas fluorescentes ao contrário das lâmpadas de filamento, são de grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do que calor.
As aplicações de lâmpadas fluorescentes vão desde o uso doméstico, passando pelo industrial, chegando ao uso laboratorial. Além de serem de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas incandescentes, as fluorescentes chegam a ter vida útil acima de dez mil horas de uso, chegando normalmente à marca de vinte mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil horas das incandescentes. E também geram uma econômia de 80% (lâmpada de 15W fluorescente comparada a uma lâmpada incandescente de 60W).



Contudo estas lâmpadas são as piores para iluminarem, isto é, de acordo com a figura seguinte verificamos que o seu espectro não é suave, tem um comportamento com alguns picos de intensidade em alguns comprimentos de onda, com isso iremos concluir que um objecto iluminado por esta fonte irá reflectir algumas qualidades de cor alteradas, o que afecta algumas actividades profissionais.

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O olho é o nosso sensor físico de luz.

No olho, a luz atravessa a córnea, o humor aquoso e o cristalino e se dirige para a retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada na retina também é invertida. O nervo óptico transmite o impulso nervoso provocado pelos raios luminosos ao cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objectos nas posições em que realmente se encontram. O nosso cérebro reúne em uma só imagem os impulsos nervosos provenientes dos dois olhos. A capacidade do aparelho visual humano para perceber os relevos deve-se ao fato de serem diferentes as imagens que cada olho envia ao cérebro.
Somente com um dos olhos, temos noção de apenas duas dimensões dos objectos: largura e altura. Com os dois olhos, passamos a ter noção da terceira dimensão, a profundidade.
No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objectos que nos rodeiam.

As principais partes do olho humano são:
*A córnea , a parte da frente do olho, onde vemos o branco do olho e a íris. A córnea normal é transparente e esférica.
*O cristalino, é uma lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada por movimentos de um anel de músculos, os músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objectos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objecto.
A convergência correcta do cristalino faz com que a imagem de um objecto, formada na retina, fique nítida e bem definida. Se for maior ou menor que a necessária, a imagem fica desfocada, como se costuma dizer.
*A íris, é aquela parte circular que dá a cor do olho. É opaca mas tem uma abertura central, a pupila, por onde entra a luz. O diâmetro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente: no claro ela é estreita e no escuro se dilata. Seu diâmetro pode passar de 2 mm a 8 mm, aproximadamente.
*A retina, é nela que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células sensíveis à luz, os cones e os bastonetes. Essas células transformam a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo óptico. Normalmente, as imagens dos objectos que olhamos directamente formam-se na região a retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica em cones, são as células mais sensíveis à visão das cores, o resto da retina é menos sensível às cores mas mais sensível à baixa intensidade de luz.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_humano
http://omnis.if.ufrj.br/~coelho/DI/olho.html

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aula 7 - Iluminantes padrão.

A sensação da cor depende da iluminação, do sistema de visão humana e da bagagem de conhecimento e vivência do indivíduo, que pode levar a percepções diferenciadas da cor dos objectos observados.
A iluminação tem um papel fundamental na análise da cor, o que pode ser observado em situações quotidianas, como ao comprar uma roupa numa loja, o consumidor tem a sensação de uma cor e ao sair com a roupa “à luz do dia” parecer diferente.
O consumidor passou a envolver os conceitos de “temperatura de cor” e “intensidade”. Onde a temperatura de cor foi classificada pelos vendedores e consumidores como “luz azulada” ou “luz amarelada”.

A Comissão Internacional de Iluminação - também conhecida como a CIE a partir de seu título francês, o Commission Internationale de l'Eclairage - é dedicado à cooperação mundial e à troca de informações sobre todos os assuntos relacionados à ciência e à arte da luz e da iluminação, cor e Fotobiologia, visão e tecnologia de imagem com o intuito de classificar as fontes luminosas pela sua capacidade de reproduzir com fidelidade as cores quando comparadas com um iluminante padrão CIE. Os iluminantes padrão CIE utilizados para esta avaliação foram especificados em 1931, quando surgiram os primeiros modelos matemáticos de especificação numérica das cores. Para ajudar a indicar como as cores vão aparecer em diferentes fontes de luz, foi concebido um sistema para comparar matematicamente como uma fonte de luz muda.
O iluminante natural é a luz solar, que varia a cada hora do dia, a cada dia do ano e de acordo com a latitude. Para uniformizar a observação de cor, em 1931 a CIE adotou iluminantes padrões para colorimetria. excelência, definiu-se o iluminante A que corresponde à luz emitida por uma lâmpada de filamento de tungstênio à temperatura de cor de 2857K. Posteriormente, a CIE recomendou os iluminantes D e C, que são obtidos mediante a filtragem, por filtros líquidos, do iluminante A. O iluminante B corresponde à luz solar média com componente de céu ao meio dia, cuja temperatura de cor é de 4870K. O iluminante C está associado à luz média diurna para um céu completamente coberto à temperatura de cor de 6770K.


Temperatura de cor associada é uma característica do iluminante independente do conceito de índice de reprodução de cor. O uso do conceito temperatura de cor surgiu com a indústria siderúrgica, devido à importância da temperatura no processo de obtenção do aço. Desta observação foi obtida uma escala de cor associada à temperatura do aço. Nesta escala, quanto mais amarela, mais baixa é a temperatura, e, quanto mais azulada, maior a temperatura. Como exemplo pode-se avaliar uma lâmpada incandescente, com temperatura de cor associada de 2700K e uma lâmpada fluorescente compacta, com temperaturas de cor variando de 3000K (cor amarela) a 4500K e 6500K, sendo a de 6500K a mais azulada entre elas.

Uma observação interessante, segundo o físico argentino Lozano (1978), refere-se à definição de luz branca. “É difícil definir o que é luz branca. A forma académica seria dizer que é toda a luz neutra ou não selectiva. Isto é: que seu espectro tem igual intensidade em todo o âmbito visível. Tais luzes praticamente não existem”.

Netgrafia:
"http://www.cie.co.at/"
"Produto & Produção, vol. 7, n. 1, p. 53-62, mar. 2004,Fabiana R. Leta,DSc,Márcia P. Velloso,DSc"

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aula 6 - Corpo Negro.

Lord Kelvin, criou o método para medir os desvios de proporção na composição da luz branca. Por este método, imaginava-se um hipotético objecto totalmente negro (chamado por ele de “corpo negro” , porque absorveria 100% de qualquer luz que incidisse sobre ele) que, ao ser aquecido, passaria a emitir luz. E, além disso, a luz emitida iria mudando gradualmente de cor. A analogia era feita era com um pedaço de ferro, aquecido cada vez mais, o chamado “ferro ao rubro”, inicialmente de cor vermelha, passava por várias tonalidades (amarelo, verde, azul) conforme a temperatura subia mais e mais.

Lord Kelvin criou uma escala de temperaturas e nesta escala determinou que em 1.200 graus o corpo negro adquiriria a tonalidade vermelha. Fez então outras marcações associando temperaturas e cores, criando o que hoje se conhece como a escala Kelvin.
Na ilustração seguinte, que relaciona-se diversas fontes de luz e suas temperaturas, começando pela luz do fogo, cuja temperatura é de 1.200 K (graus Kelvin). As temperaturas vão subindo à medida que sobe-se na escala, de baixo para cima: uma lâmpada doméstica, incandescente, de 40W, emite luz com a temperatura de 2.680 K. Já a iluminação tradicional utilizada em vídeo, para interiores, é de 3.200 K. A seguir encontram-se outros tipos de lâmpadas e luzes (como a da Lua) até chegar-se às temperaturas de 5.600 / 6.000 K, correspondentes à luz do Sol na maior parte do dia (excepto nascer e pôr do Sol).

Ou seja, quanto maior a temperatura, mais "quente" a luz, correcto? Errado. O conceito tradicional em fotografia (e adoptado posteriormente também para o cinema e vídeo) diz que cores ditas "quentes" são as avermelhadas, em analogia com o fogo. E que cores "frias" são as azuladas, em analogia oposta. Só que na nossa escala, quanto maior a temperatura, mais tendendo para o azul é a cor, ou seja, mais "fria" ela é. Assim, quanto mais quente, menor é a temperatura da cor e vice-versa.
Um corpo negro a diferentes temperaturas irradia variadas temperaturas de luz branca, portanto nunca e esquecer que "brancos há muitos".

domingo, 17 de outubro de 2010

Aula 5 - Absorção e Reflexão de Luz.

Quando a luz incide sobre uma superfície, muda a direcção e qualidade da mesma, esta pode ser Absorvida ou Refletida, termos que são explicados por serem o inverso um do outro, isto é, a luz absorvida pela superfície iluminada irá dar a cor ao objecto iluminado, dado o que vemos, a cor do objecto é a luz reflectida e captada pelo nosso sensor óptico, o olho.
Se um objecto é vermelho, é porque no espectro visível de cor, a cor vermelho foi a reflectida, todas as outras foram absorvidas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aula 4 - Medir Cor. Escala de temperaturas de Cor.

A nossa sensação de cor depende da temperatura de cor das fontes de iluminação que iluminam a cena observada. Quanto mais elevada é a temperatura de cor de uma luz, maior percentagem de azuis terá. As luzes de baixa temperatura, pelo contrário terão uma alta percentagem de radiações vermelhas.
Com a necessidade de medir a cor, uma escala era fundamental. Utilizando a temperatura da cor e a fonte de luz, o físico escoçês Kelvin elaborou e calibrou essa escala em graus Kelvin.



A temperatura de cor determina a aparência, a cor da luz.

A fonte de emissão da luz é classificada de acordo com o seu espectro de emissão, sendo esse determinado pela distribuição de sua energia segundo diferentes comprimentos de ondas medida em nanômetros(nm). Com isso cada cor tem um valor em nanômetros. Um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro.



Podemos fabricar lampadas e cataloga-las.

sábado, 9 de outubro de 2010

Aula 3 - Luz. Catálogo de luzes.

Luz é tudo aquilo que se move a 300000000m/s, visivél e não visível, é radiação electromagnética.
Dado a existência de vários tipos de Luz, foi necessário cataloga-las, e para tal foi necessário procurar as suas diferênças como os efeitos que provocam, a forma de detecção e a forma de produção.


Os diversos tipos de ondas eletromagnéticas formam uma faixa de frequências com os respectivos comprimentos de ondas, que caracterizam o espectro eletromagnético. A figura abaixo mostra o espectro eletromagnético e os sentidos inversos do aumento na frequência e do aumento no comprimento de onda.


O comprimento de onda tem uma relação inversa com a frequência, o comprimento de onda é igual à velocidade da onda dividida pela frequência da onda. Como a velocidade da luz é uma constante então esta relação é dada por:

sábado, 2 de outubro de 2010

Aula 2 - Luz. Natureza da Luz. Características.

A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda e de frequências a que o olho humano é sensível.



Compreende-se por frequência o número vibrações/oscilações por uma unidade de tempo de um determinado fenómeno(relacionado sempre com o tempo (t)).
Ela é medida em unidades de ciclos (ondas) por segundo ou Hertz (Hz).




O comprimento de onda tem uma relação inversa com a frequência, ou seja, quanto maior o comprimento de onda menor a frequência e vice-versa.
Podemos concluir que: